Estudo realizado pela Universidade de Liverpool, da Inglaterra, mostra como obras clássicas estimulam mais o cérebro do que literatura mais simples
Por Marina Ribeiro Drumond
Largue agora “O Segredo” e o troque por “Rei Lear”, de William Shakespeare. Segundo um estudo da Universidade de Liverpool, da Inglaterra, o livro clássico de Shakespeare gera mais atividade cerebral e autorreflexão do que livros mais simples.
Com a ajuda de scanners, o professor Philip Davis monitorou a atividade cerebral de 30 voluntários enquanto eles liam trechos de clássicos de William Shakespeare, T.S. Eliot, William Wordsworth e outras referências literárias britânicas. Os participantes da pesquisa também leram os mesmos trechos com linguagem simplificada. Os exames mostraram que a prosa mais “desafiadora” e a poesia geram muito mais atividade cerebral, do que a versão mais simples.
Os testes também comprovaram que a poesia, em especial, aumenta a atividade do hemisfério direito do cérebro, área relacionada a memórias autobiográficas. Isso sinaliza que a leitura ajuda o leitor a refletir e reavaliar suas próprias experiências. Por esse motivo, o responsável pela pesquisa, Philip Davis, acredita que clássicos seriam mais úteis do que livros de autoajuda.
Davis afirmou para o jornal britânico Daily Mail que “esse é um argumento em favor dos livros com literatura séria para situações humanas sérias, em vez de livros de autoajuda ou de leitura fácil, que somente reforçam opiniões previsíveis e autoimagens convencionais”.
Daqui.
Um comentário:
Tem sentido porque um texto classico é bem mais elaborado que um popular.Legal saber e preciso desafiar mais meu cérebro!bjs,
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